PROJETO CONTA QUE EU CONTO

O projeto “Conta que eu conto” busca aproximar os estudantes do texto literário, em especial memórias literárias, a fim de explorar, além das características do gênero, outras possibilidades tais como a emoção, a criatividade, a intuição, as sensações, o aspecto lúdico e interativo. Além disso, propõe o encontro entre os jovens e destes com outras gerações para ouvir dos mais velhos histórias de vida, culturais ou sociais. Estas podem constituir um importante acervo de memórias e proporcionar aos jovens o resgate de sua identidade cultural bem como a percepção de que o tempo presente, momento sócio-histórico no qual nos situamos, é fruto dos caminhos e percalços do passado. Em outras palavras, conhecer “nossas” histórias significa conhecer a nós mesmos.

Uma outra possibilidade surge neste ponto: a percepção do valor do idoso em nossa sociedade. Uma sociedade que oprime a velhice de múltiplas formas e se apega exageradamente ao moderno e ao que é de consumo. Sufoca as lembranças e desmerece a função social do idoso, fonte de onde jorra a essência da cultura. (CHAUÍ in BOSI: 1994, p. 18)

Perceber jovens tocados ou seduzidos pelas narrativas e personagens das histórias significará uma importante conquista do Colégio Estadual Governador Flávio Marcílio na formação de leitores e de sujeitos mais sensíveis e portadores de múltiplas referências culturais e afetivas.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

OFICINA 2






Memórias literárias... “o diálogo com o presente

atualiza o passado, permitindo a reconstituição

da vida pela linguagem.”


Tânia Ramos


A segunda oficina iniciou-se com uma maravilhosa apresentação teatral de dois ex-alunos da escola recitando o Cordel do Idoso. Essa apresentação abriu espaço para a discussão sobre o valor do idoso em nossa sociedade.

Após esse primeiro momento, realizamos algumas leituras e assistimos ao documentário Pacarrete que registra a história de uma personagem da história de nossa cidade. Por fim, cada participante contou memórias de idosos colhidas após a primeira oficina. Foi muito bom perceber o quanto as pessoas mais velhas tem para nos contar.



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